A ansiedade é uma experiência humana normal. Essa afirmação pode parecer estranha, mas a ansiedade é uma defesa do nosso corpo quando enfrentamos uma situação que provoca medo. No entanto, existe um limite entre essa normalidade e o transtorno em si. Além disso, a ansiedade está presente em outros problemas de saúde mental, como o transtorno de ansiedade generalizada, a síndrome do pânico e as fobias. Este foi o tema do videocast Viva Saúde Unimed Tubarão com o psiquiatra Dr. Bráulio Tercius Escobar.

O Brasil, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população. Neste cenário, os fatores ambientais são os grandes responsáveis por esse número alarmante. “Vivemos em um país com grande desigualdade social, salários baixos, falta de segurança pública, estresse no trabalho e isso faz com que o transtorno de ansiedade surja de forma mais frequente na nossa população”, diz o psiquiatra.

Outro ponto a considerar em relação à ansiedade é o uso da tecnologia. Com as redes sociais cada vez mais presentes em nossas vidas, milhares de pessoas baseiam-se em imagens publicadas, que muitas vezes não condizem com a realidade, gerando uma comparação social prejudicial. A constante necessidade de aprovação e validação nas redes sociais pode aumentar os níveis de ansiedade, especialmente entre os jovens. Além disso, a exposição constante a notícias negativas e a sensação de estar sempre disponível também podem contribuir para o aumento da ansiedade.

Dentre os transtornos de ansiedade, a síndrome do pânico é uma das mais comuns. É uma condição que se manifesta em ataques de pânico recorrentes e inesperados. Esses ataques são períodos de intensa ansiedade, medo ou desconforto que são acompanhados por sintomas físicos e cognitivos. Uma pessoa com síndrome do pânico pode sentir como se estivesse perdendo o controle ou até mesmo morrendo durante um ataque. É importante notar que, embora esses ataques possam ser assustadores, eles não são fisicamente perigosos. O tratamento para a síndrome do pânico geralmente envolve terapias psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental, e, em alguns casos, medicamentos. É crucial buscar ajuda profissional se você acredita que pode estar sofrendo de síndrome do pânico.

Quer saber mais sobre o assunto? Então clique no link abaixo e assista ao vídeo completo.

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