O cigarro é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tabagismo é responsável por cerca de 50 doenças diferentes, incluindo problemas cardiovasculares, respiratórios e diversos tipos de câncer. No Brasil, estima-se que aproximadamente 156 mil mortes anuais sejam atribuídas ao tabagismo, o que representa cerca de 428 mortes por dia.
Além disso, o tabagismo passivo, ou seja, a inalação da fumaça por não-fumantes, também é uma preocupação significativa, causando doenças e mortes em pessoas que nunca fumaram. A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina, monóxido de carbono e alcatrão, que são extremamente prejudiciais à saúde. Esse foi o assunto do videocast Viva Saúde Unimed Tubarão com o pneumologista, dr. Lars Escobar.
As doenças causadas pelo cigarro são variadas e graves. Entre as mais comuns estão as doenças respiratórias, como enfisema pulmonar e bronquite crônica, que fazem parte da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Essas condições dificultam a respiração e podem levar a complicações severas, como hipertensão pulmonar e infecções respiratórias frequentes. Além disso, o cigarro é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e aneurismas. O tabagismo também está associado a diversos tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, boca, laringe, esôfago e bexiga. A nicotina, uma das principais substâncias presentes no cigarro, é altamente viciante e contribui para a dificuldade de abandonar o hábito de fumar.
O perigo escondido nos cigarros eletrônicos
Os cigarros eletrônicos, muitas vezes promovidos como uma alternativa mais segura ao cigarro tradicional, também apresentam riscos significativos à saúde. Estudos indicam que o uso de cigarros eletrônicos pode levar ao desenvolvimento de doenças respiratórias e cardiovasculares, além de aumentar o risco de dependência de nicotina. No Brasil, a comercialização de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mas esses produtos ainda são vendidos ilegalmente e utilizados por uma parcela da população.
Para aqueles que desejam parar de fumar, existem várias formas de ajuda disponíveis que incluem acompanhamento médico, terapias de reposição de nicotina e apoio psicológico. A conscientização sobre os perigos do tabagismo e a promoção de ambientes livres de fumaça são estratégias importantes para reduzir o número de fumantes e proteger a saúde pública. Campanhas educativas e políticas públicas, como a proibição da propaganda de cigarros e a imposição de altos impostos sobre produtos de tabaco, também desempenham um papel crucial na redução do tabagismo.
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