O procedimento, minimamente invasivo, tem por objetivo diagnosticar e tratar pacientes com arritmias cardíacas

O Hospital Unimed Tubarão em parceria com o Instituto de Ritmologia Cardíaca, realizou o primeiro procedimento pelo serviço de eletrofisiologia cardíaca. Trata-se do estudo eletrofisiológico e ablação por cateter, procedimento minimamente invasivo que tem por objetivo diagnosticar e tratar pacientes com arritmias cardíacas. O novo serviço de eletrofisiologia do Hospital Unimed Tubarão oferecerá aos pacientes procedimentos chamados de complexos (utilização de mapas 3D cardíacos) sendo referência em toda região sul do estado.
O caso em questão, realizado no Hospital Unimed, foi de um paciente com crises de taquicardias de longa data, com várias idas aos pronto socorro para reversão de urgência das arritmias. Segundo o médico Rafael Ronsoni, o paciente mantinha crises mesmo tomando medicamentos adequados para a sua arritmia, prejudicando muito a qualidade de vida e trazendo outros transtornos.

Por isso, o paciente foi encaminhado para realização deste procedimento. A intervenção, explica o profissional, foi realizada através de punções venosas, na altura da virilha, por onde são inseridos cateter que tem a função de perceber e registrar, num computador, a atividade elétrica do coração, assim com estimular o coração para que a arritmia seja induzível. Desta forma, a equipe médica diagnostica e localiza o foco da doença.
“Uma vez determinado o foco da arritmia, um cateter especial é inserido no coração e sua ponta é colocada em contato com o foco da arritmia. Neste momento, é liberado uma energia chamada radiofrequência que faz a ablação da arritmia, uma espécie de cauterização, curando a arritmia”, acentua Dr. Rafael.

A chance de cura, segundo ele, dependendo do caso, chega a 99%, com risco de recidiva em torno de 2 a 3% e com muito baixo risco de complicações. Com os objetivos do procedimento alcançados, o paciente não terá mais crises de arritmias e nem tão pouco necessitará tomar medicamentos contínuos para arritmia pelo resto da vida.

O procedimento foi realizado pelos Dr. Tiago Luiz Silvestrini, Dr, Rafael Ronsoni e Dr. Guilherme Passuello.

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