O Novembro Azul é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde do homem, com foco especial na prevenção e diagnóstico do câncer de próstata. Esta iniciativa busca alertar sobre a importância de exames regulares e do autocuidado. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos diagnósticos da doença, segundo o INCA. Esse foi o tema do videocast Viva Saúde Unimed Tubarão com o urologista, dr. Arthur Radaelli Nicoleit.

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Tem o tamanho de uma noz e envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao exterior do corpo. Sua função principal é produzir parte do líquido seminal, que nutre e transporta os espermatozoides durante a ejaculação. Apesar de pequena, sua saúde é vital para o bem-estar e a qualidade de vida do homem.

Com o envelhecimento, a próstata pode ser afetada por várias condições. Entre as mais comuns estão a hiperplasia prostática benigna (HPB), um aumento não canceroso da glândula que pode causar dificuldades urinárias, e as prostatites, inflamações geralmente causadas por infecções. O câncer de próstata é a doença mais séria e acomete principalmente homens acima dos 50 anos, sendo muitas vezes assintomático nos estágios iniciais.

Os tratamentos para doenças da próstata variam conforme a condição e a gravidade. Para a hiperplasia, podem ser utilizados medicamentos ou, em casos mais graves, cirurgia. As prostatites são tratadas com antibióticos. Para o câncer de próstata, as opções incluem cirurgia, radioterapia, hormonioterapia e, em alguns casos, quimioterapia. A escolha do tratamento depende de fatores como a idade do paciente, estágio da doença e condições de saúde geral.

A importância do diagnóstico precoce não pode ser subestimada. Exames de rotina, como o toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico), são fundamentais para detectar alterações na próstata antes que se tornem graves. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento e a qualidade de vida do paciente. Gostou do assunto? Então confira a entrevista completa no link abaixo.

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