Durante todo o mês, a campanha “Abril Marrom” intensifica os esforços de conscientização sobre a cegueira, com foco na prevenção, no combate e na reabilitação às diversas formas de perda visual. A iniciativa visa informar e educar a população sobre as principais causas de cegueira e destacar a importância da prevenção e do tratamento adequado para doenças oftalmológicas.
De acordo com o oftalmologista Rafael Silvano, algumas das principais doenças que podem levar à cegueira são a retinopatia diabética, glaucoma, catarata e degeneração macular relacionada à idade. “É fundamental que as pessoas estejam cientes dos fatores de risco e realizem exames oftalmológicos regulares para identificar e tratar precocemente essas condições, evitando assim a progressão para a cegueira”, ressalta o especialista.
Sintomas que podem indicar perda visual incluem:
Visão embaçada ou turva;
Manchas ou pontos escuros no campo visual;
Dificuldade para enxergar à noite;
Sensibilidade à luz;
Perda gradual da visão lateral (visão periférica);
Dificuldade para ler letras pequenas ou objetos distantes;
Visão dupla ou visão de halos ao redor das luzes.
Silvano destaca ainda que muitas das doenças oculares que levam à cegueira são assintomáticas, mas podem ser prevenidas ou controladas com medidas simples, como a adoção de hábitos saudáveis, a realização de exames oftalmológicos periódicos e o tratamento adequado conforme orientação médica. “A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para garantir a saúde visual e a qualidade de vida das pessoas”, afirma o oftalmologista.
Hábitos que as pessoas devem evitar para prevenir problemas oculares:
Exposição excessiva à luz solar sem proteção adequada (uso de óculos de sol com proteção UV);
Fumar, pois o tabagismo está associado ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças oculares;
Uso prolongado de dispositivos eletrônicos sem pausas para descanso ocular;
Ignorar sintomas como vermelhidão, coceira ou irritação nos olhos sem buscar avaliação médica;
Não realizar exames oftalmológicos periódicos, especialmente em pessoas com fatores de risco ou acima de determinada idade.

