O Câncer Colorretal (também chamado de Câncer de Intestino ou Câncer do Colo e do Reto) é o segundo mais diagnosticado em homens e mulheres só perdendo para os cânceres de próstata (em homens) e de mama (em mulheres). O INCA (Instituto Nacional do Câncer) estima que 46 mil novos casos por ano surjam no país até 2025. A boa notícia é que a prevenção é possível e fácil de ser realizada. Este foi o assunto do videocast da Unimed Tubarão com o proctologista Dr.Kaiser de Souza Kock.
Da mesma forma que os exames para a detecção dos cânceres de colo do útero, de próstata e de mama, por exemplo, fazem parte da rotina de saúde das pessoas é preciso alertar para o exame da colonoscopia realizado para detectar doenças no intestino, colo e reto. A orientação é que todos aqueles que completam 45 anos façam o exame de prevenção – que se tiver bons resultados não precisa ser repetido anualmente.
Já para aqueles que possuem parentes em primeiro grau com a doença, a indicação é que a prevenção inicie até 10 anos antes da idade do parente diagnosticado. “Isso porque estima-se que uma lesão (conhecida como pólipo) pode levar até uma década até se tornar um câncer. Com o diagnóstico precoce as chances de cura são muito grandes” diz o proctologista.
Fatores de risco: álcool, tabagismo e alimentação
As regiões Sul e Sudeste têm até seis vezes mais casos de câncer colorretal do que as regiões norte e nordeste, por exemplo. Mesmo sendo uma doença que provém de alterações genéticas nas células, ela está estritamente ligada ao ambiente externo. E além do consumo de álcool e o tabagismo, a má alimentação é uma das grandes causas da doença. “Por estarmos em uma parte do país mais industrializada, infelizmente os hábitos dietéticos também são piores. Temos um maior consumo de carne vermelha, alimentos industrializados, conservantes, corantes, enfim, uma série de alimentos carcinógenos que acabam agredindo a parede do intestino podendo dar origem às células malignas”, explica Dr. Kaiser.
Para tentar melhorar a qualidade da ingestão de alimentos, invista em vegetais, frutas e alimentos ricos em fibra. “A fibra aumenta o trânsito intestinal e faz o órgão funcionar melhor e de forma mais rápida. Assim, alimentos que poderiam causar danos às células acabam tendo menos contato com a parede intestinal”, diz Dr. Kaiser.
Que saber mais sobre o assunto? Então confira a entrevista completa no videocast Viva Saúde da Unimed Tubarão.

