A endometriose é uma doença de saúde pública e para muitos especialistas é considerada o “grande mal” das mulheres do século XXI. Isso porque é uma doença complexa, com causas multifatoriais e difícil diagnóstico (a média de tempo para que a mulher seja diagnosticada hoje é de sete anos).
Ela atinge uma em cada dez mulheres e pode acometer não só o sistema reprodutor como também intestino, pulmão, diafragma, entre outros órgãos. Para conscientizar, tanto profissionais de saúde quanto a população em geral sobre a endometriose foi criado o “Março Amarelo” e esse foi o tema do Videocast Viva Saúde Unimed Tubarão com o ginecologista Dr.Leandro Gugel.
A endometriose ainda é uma doença de causas desconhecidas, mas sabe-se que ela está intimamente relacionada com a menstruação. Ela caracteriza-se pelo crescimento anormal do tecido endometrial fora da cavidade uterina. Esse tecido pode atingir outros órgãos levando a uma inflamação crônica.
A condição pode começar ainda na adolescência e o principal sintoma é a dor. Pacientes relatam cólicas que incapacitam as tarefas do dia a dia, também pode haver dor na relação sexual ou até mesmo para evacuar dependendo de onde está o foco da doença. “É importante investigar sempre que houver esses indícios. Lembrando que se não tratada a endometriose pode levar a uma dor crônica afetando não só a saúde física, mas também mental e social da pessoa”, revela Leandro.
O número de casos de endometriose vem aumentando nos últimos anos. De acordo com o ginecologista, as alterações genéticas, ambientais e comportamentais estão influenciando nesse aspecto. “Antigamente as mulheres tinham filhos mais cedo e em maior número, o que fazia com que elas menstruassem pouco ao longo da vida. A alimentação é outro fator importante, muitos alimentos que consumimos hoje são inflamatórios piorando a situação”, diz o ginecologista.
Quer saber mais sobre o assunto¿ Então confira o videocast com a entrevista completa.
https://www.youtube.com/watch?v=Db7iRBD4S4o

